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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Jó 1 – Servir ao Senhor por nada e isso é tudo.

Jó 1 – Servir ao Senhor por nada e isso é tudo.


Conhecendo seu inimigo

É inteligente conhecermos nossos inimigos. Na guerra existem estrategistas especializados nesta função: Conhecer o Exército Inimigo.

Em nossa caminhada espiritual também devemos conhecer nossos inimigos desde a dúvida, o cansaço e a soberba até as astuta cilada de nosso inimigo maior, que nos odeia simplesmente porque somos a semelhança de Deus e escolhidos por Deus para a glória e o poder da vida que ele rejeitou ao ensoberber-se e querer fazer seu trono em lugar mais alto do que o do Senhor.

O diado não dorme em serviço, diz a Palavra que ele move-se até em lugares celestiais e na História de Jó, o atrevido foi a presença do Senhor.



Atrevido e Acusador

Não satisfeito em estar entre os que iam prestar conta de seus serviços a Deus, satanás se dirige a Deus e quando questionado sobre a beleza da fidelidade de Jó, ele não perde a ocasião para acusar Deus.

Assim, o diabo acusa a Deus de beneficiar a Jó. Alegando que a fidelidade de Jó tem sua origem no bem que este recebe de Deus.
Família bonita, grandes riquezas, companheira fiel, poder sobre outros homens, boa saúde, bons amigos, segundo o diabo, Jó tinha todos os motivos para ser fiel àquele que lhe derá tudo. Seu atrevimento garantiu-lhe um embate com o Senhor, mas Jó estava entre eles.

Pela teoria de satanás, todos obedece por o Senhor os suborna. Para ele o homem não pode servir a Deus apenas por amor. Ele acredita que o ser humano é como ele: interesseiro, soberbo e egoísta.


O diabo é corajoso

É corrente entre os cristãos dizer que o diabo se levanta só para cair, ou que ele tem dois trabalho , o de elvantar e o de cair. Mas no caminho, entre um levantar e cair, satanás tem levado e ceifado a vida de muitos. Destruindo assim muitos que se achavam insubstituíveis, poderosos e amantes de si mesmo, até entre os cristãos, que são as principais vítimas de satanás.

E temos que ver que seu atrevimento em ir a presença do Senhor demonstra a sua coragem.

O diabo tinha certeza que iria destruir a fé de Jó. Ele tinha certeza de que esta era uma vitória garantida.

Ele foi contra Jó usando todas as suas baterias, colocou todas as suas armas e perdeu. Jó perdeu tudo; riqueza, poder, prestígio, filhos, servos.

Só que Jó não deixou sua fidelidade. Permaneceu fiel.


O diabo é persistente

Eis que mais uma vez o diabo vai ao encontro do Senhor. Agora ele afirma que Jó só não negou ao Senhor porque ainda tinha sua saúde e que por ela o homemfaria qualquer coisa. Desta vez ele sái da presença do Senhor com permissão para tocar também na saúde de Jó.

Ora, o diabo tinha um plano ardiloso, ele acreditava que tinha que ser uma coisa muito feia e ele atacou Jó com lepra.

Jó agora rolava nas cinzas para proteger a pele dos mosquitos, rasgava-se com telhas, em grande sofrimento. E ainda é obrigado a ouvir de seus amigos que está nesta situação por causa de seus pecados.

Só que não deixa de ser fiel ao Senhor, nem mesmo quando sua esposa, angustiada, dorida com aquela situação, chega ao seu limite e, desesperada em sua angústia pedepara que ele amaldiçoe seu Deus e morra.
Jó. Mesmo em sua dor, com seu coração paciente, apazigua sua esposa afirmando que ela esta agindo como uma louca, que se aceitou de Deus as bênçãos e agora aceita também a o mal.
O que sabemos não ser verdade, afinal era o diabo que estava tentando destruir a Jó, com suas artimanhas.

E foi só até aí que satanás pode ir.

O diabo obedece a Deus.
Diz a Palavra que ele crê e estremece, mas não há temor a Deus no coração do diabo. Ele sabe que

só pode ir aonde Deus permite.
Assim o Senhor respondeu a oração de Jó, quando este orou pelos seus amigos e mudou a sua sorte. Restituindo-lhe tudo e dando-lhe de novo outros filhos.

Você que tem medo do diabo precisa saber que ele só vai até aonde Deus permite.

O diabo perdeu a questão na História de Jó

Quanto a Jó, o diabo perdeu a questão, afinal este permaneceu fiel ao Senhor. Sua fé, fidelidade e caráter permaneceram inabaláveis. Ficou comprovado que Jó servia a Deus não pelo que recebia, mas por amor. Não era saúde ou poder e riqueza que mantinham acesa a comunhão deste servo com o seu Senhor.

O diabo perdeu a questão na história de Jó, mas não desistiu. Ele continuo tentando e usando todas as suas armas. Com Jesus no deserto, ele utilizou até da Palavra. Mas com Jesus ele também perdeu.

Conclusão

E nós servimos por amor?
Você pôde ver que apesar de suas qualidades, o diabo não acertou ao planejar destruir a comunhão de Jó com o Senhor.

Só que cada vez que ficamos aflito, quando a situação fica difícil e perdemos nossa paz e comunhão, estamos dando razão ao diabo. Cada vez que duvidamos, estamos fortalencendo satanás pois ao nos ver abalados ele sente-se forte para aumentar a carga contra nossas vidas.

Deevemos sim conhecer nossos inimigos e, principalmente este, pois é isto que nos faz vence-lo em seu próprio esquema.

O diabo precisa entender de uma vez por todas que nós não estamos interessados no que Deus pode nos dar e sim que nosso interesse pelo Senhor é por amor.

Para isto precisamos servir ao nosso Senhor por nada e isso é tudo. Afinal Ele nos amou primeiro.

E o diabo só existe, para que a igreja saiba que só Deus é digno de ser amado. Aleluia!


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Marcos 11 – 12 – Frutos, Todo tempo é tempo

                             Marcos 11 – 12 – Todo tempo é tempo
de dar frutos
A Figueira sem fruto
O Senhor Jesus usava de Parábolas e Metáforas para ensinar seus discípulos e a nós, que viemos conhecer a Palavra agtravés do testemunho deixado por eles. Assim, esta Palavra sobre a Figueira sem Frutos tem o objetivo de nos ensinar sobre algo mais profundo.
Esta passagem bíblica relata que ao seguir seu caminho, nosso Senhor Jesus teve fome, parou em frente à figueira e procurou nela frutos, não encontrou, porque não era tempo de figos.

Bem não é tempo?
Se esta informação não fosse importante o Espírito Santo não teria inspirada a ser registrada. No entanto não era tempo de figos. E o Senhor sabia disto. Mas o Senhor Jesus procurou figos naquela árvore e não encontrou. Porque erá que foi procurar ali o que sabia não ter? Ora o Senhor é o Senhor, e Ele sabe o que está falando, o que está fazendo.
Dons, Frutos e Árvores
A Palavra diz que é pelos frutos que se conhece a árvore, mas o que são os frutos? O que frutos tem a ver com dons?
Nada. Dons são dádivas de Deus, não são frutos. Frutos vem da convivência com Deus, afinal não somos árvores temporãs.
Tem jabuticabeira gigante, bonita, cheia de folhas e flores, mas jamais dá frutos, para que serve, árvores no pomar, tratadas e bem nutridas são para dar frutos.
Crente também. Crente tem que produzir frutos o tempo todo, a todo instante. Não existe esta de dar frutos só de vez em quando, ou não ser ainda tempo. Afinal não adianta estar junto ao ribeiro, ser frondosa, ser grande e não dar fruto.
É impossível ser fiel a Deus sem ter frutos.
O que importa são os frutos. Sinais não testificam vida com Deus, sinais não lava ninguém ao Céu: Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? (…) Então lhes direi claramemnte: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade (Mateus 7 -22 e 23).
São os frutos que mostram ao mundo sua comunhão com Deus e são frutos a todo o tempo.
Infelizmente estamos vendo crentes preocupados em produzir ou ver sinais, mas não estão nem interessados em produzir frutos.

Produzir frutos

Quando a questão é fruto, não servem folhas, flores, precisa dar frutos, se não der será queimado.
Tem árvore que precisa secar para dar frutos, estamos em São Paulo, quando da entrada da Primavera como estão os Ipês Amarelos? Florados, quase sem folhas. Mas ao fim do inverno eles pareciam mortos. Quando chega a Primavera os Ipês Amarelos se cobrem de suas flores, que são sementes.
Conheço um Ipê que em toda a Primavera está verde, sua copa esta coberta apenas de folhas, envergado até. A dona herdou do pai e tem receio de poda-lo, não permite que seus galhos sejam cortados. E diz: “Há 5 anos tu cuida deste Ipê e nunca flora” e, quando confrontada com a necessidade de corta-lo, por medo que se destrua, ela proibe. O belo Ipê será sempre e apenas isto, apenas uma bela folhagem, nade de flores, nada de semente, sem continuidade.

Nossos frutos são sementes
Os frutos geram sementes. Já as folhas não geram sementes. As vezes estamos preocupados em olhar para as grandes, mas são as pequenas e insignificantes que costumam ter frutos. Quando olhar ao pomar, preste atenção nas árvores menores!

O Pomar

Havia um homem que tinha um pomar, regava, adubava e cuidava com extremo cuidado, mas as árvores não davam frutos. Quando muito soltavam algum temporão, mas era tudo.
O homem insistia em seus esforços diários para transformar seu pomar e não encontrava nele o efeito esperado. Certo dia, olhando além de suas terras, viu o pomar vizinho, todo frutificado. As árvores todas cheias de frutos.
O homem começou vigiar o dono do pomar, esperando vê-lo, para saber porque sua plantação produzia tanto enquanto o seu pomar era apenas bonito.
Olhando, um dia, ele percebeu que o dono do pomar estava entre as árvores. Ao aproximar-se para fazer-lhe as perguntas desejadas, percebeu que o homem batia insistentemente nas árvores e que as descascava formando feridas nos troncos destas.
O homem abismado perguntou ao outro o que era aquela atitude assustadora, já que as árvores eram tão boas em produzir.
O outro lhe disse que ele estava enganando as plantas com aquele processo,pois ao serem feridas – pelo descasca e serem surradas – acreditando que estavam para morrer, as árvores forçam o solo e vão ao encontro do lençol freático, o que faz com que encontre água suficiente para que cresçam e produzam mais.
Como o senhor sabe – disse o dono – nosso solo é muito seco e o único modo delas reagir melhor é aprofundando as suas raizes.

Você deve lembrar-se sempre que Ipê que não é descascado, podado e judiado, não produz. 
Hoje ser cristão de fato é apenas um “status”. Um estado passageiro. Parece santo. Parece ter comunhão. No inverno vai até muito bem, porque profetizavam e profetizaram sobre sua vida. Mas cairam,desistiram de sua fé. Não tinha fruto. Fruto do Espírito.

Fruto do Espírito Santo?

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei 
(Gálatas 5 – 21 – 23).

Todo Crente é Desesperado!

Paz é um dos principais e mais necessários ao cristão. Não a paz da bonança. Mas a paz do carnê vencido, a paz do ente querido morto, a paz mesmo despedido, não deu tempo de quitar tal dívida, mas estou em Paz.

Na quarta-feira, durante o Estudo Bíblico, sobre Paz, ouvi um Testemunho, que aconteceu aqui na Vila Roseira mesmo.
Depois do Culto de Escola Dominical, a irmã Luzia estava atendendo e orando por algumas pessoas, quando as crianças fugiram da Igreja, correndo e atravessaram a rua, um carro, em alta velocidade cruzou a Estrada de Poá Guaianases e tomou d epronto sua filha mais nova.
O carro parou mais a frente e ninguém via a menina.
Chamaram a irmã Luzia, que disse que já ia atender a filha, mas ia terminar a oração.
Todos os presentes ficaram escandalizados, memso sendo crentes, desperaram-se, mais ela permaneceu calma fazendo seu aconselhamento.
Terminou, pegou suas coisas e guardou e lentamente saiu da igreja, indo até onde o homem aflito, cercado pelo povo, da Igreja e da rua, que já se aglomerava para ver o acontecido.
Ela disse ao homem, com uma voz firme, porém calma, que tirasse o carro de cima de sua filha.
O homem assustado obedeceu de pronto, ela pegou a mão da menina e ergueu inteira, apenas empoeirada do chão e foi em paz para casa.
A multidão perplexa, sem entender nada e ela foi embora segurando a menina e seguiu com as demais crianças.
Esta é a mesma paz da sunamita. Recebeu seu filho do esposo adoentado e cuidou dele até que o menino morreu.
Então ela depositou o menino na cama do profeta. Mandou preparar as jumentas, e seguiu seu caminho. Encontrou o marido e disse que estava tudo bem. E a todos que encontrou foi dizendo o mesmo, estava tudo bem. Somente aos pés do profeta foi que ela abriu seu coração.
Naquela época, os profetas eram os mediadores entre Deus e seu povo. Ela rasgou o coração nos pés da pessoa certa, para quem podia ajuda-la.
Crente Temporão - Não é tempo ainda?


Você é capaz de agradecer mesmo no meio das provas?
Nada no mundo pode tirar tua paz. Afinal esta registrado na Palavra: E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, (…)
E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. (…) E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Romanos 5:3-5).
Pelo que podemos ver nesta passagem, são os frutos que te faz vencer. Pois eles são adquiridos nas lutas de nosso caminho.

Não é tempo ainda?
Crente temporão é aquele crê no momento do “Recebe!”, então passam os dias, vem outra prova ele já esta descrente. Onde está sua raiz?
A raiz precisa estar dentro do Rio. Tem que deixar de correr atrás de sinal, quem corre para qualquer lado é porque nào esta firme, qualquer vento tira da terra.
E viver atrás de sinal?
Bem, não conheço igreja que faça mais sinais que o Espiritismo. Os espíritas, orientados pelos espíritos, fazem todo tipo de cirurgia física, que não sào contestadas nem pela Medicina, dado os resultados. Veja o espírito do Dr Fritz.
Isto é para mostrar a nós que não podemos viver atrás de sinais, é para firmarmos na Palavra, vivermos pela Palavra.

Não se deixe enganar!
O dia tem 24 horas e se o diabo trabalha 25 horas, você deve vigiar 26.

Não é cabelão, paletosão com ou sem abertura, o tamanho da Bíblia que provam que temos comunhão com Deus. O que prova sua comunhão com Deus é sua produção de frutos.
A Figueira desta passagem, somos nós. É você! Quando alguém precisa de alimento, quando passa por você com fome, o que você tem para oferecer?
Que possamos nos lembrar que esta Figueira sendo nós, e sendo podados pela Palavra e nela alicerçados, nenhum vento nos arranca e seremos cada vez mais firmados, pois nenhum acontecimento miraculoso e passageiro nos afastará da nossa Fé no Senhor.
O próprio Senhor nos admoesta a nào seguirmos sinais miraculosos quando disse: Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; (24) porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos (Mateus 24 – 23 e 24).

Pastor Sérgio Carlos da Silveira

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Tomé - O crente certo para a atualidade

Tomé – o melhor tipo de crente para viver
nossa atualidade


Tomé, vendo com as mãos
Diz a Bíblia que ao saber que Jesus aparecera aos seus discípulos, estando Tomé ausente, este não acreditou. Para dar ênfase ao seu descrédito disse que só acreditaria se tocasse as feridas do Mestre com suas próprias mãos.

Durante anos, e por não dizer séculos, a Igreja de Cristo, através de diversos sermões, apedrejaram este apóstolo. Para muitos ele é o exemplo mais negativo, depois de Judas, o traidor. Jesus amava seus discípulos e escolheu para apóstolos homens de caráter firme, embora duvidosos, tanto que disse uma vez a Pedro, que depois de converso ele salvaria seus irmãos, Judas o traiu e João – apóstolo amado - e seu irmão enviaram sua mãe como mensageira para garantirem um lugar de destaque no Reino de Deus. Isto sem falar que depois da morte de Jesus, todos eles se esconderam. O que é completamente compreensível dado as circunstâncias e os aspectos históricos.


Falando de Tomé

Quanto a este apóstolo, Tomé, fica uma pergunta: Ele estava errado?
Analisamos a situação com olhos críticos:

• Cristo estava morto e ele sabia onde estava enterrado. Todos tinham visto a crucificação e visto o sofrimento do Mestre.

• Cristo estava guardado por soldados romanos. Como poderia ter saído do túmulo sem ser notado por estes?

• A dor tinha apagado a promessa da ressurreição, que parecia algo irreal, mesmo para quem vira acontecer com Lázaro. E a interpretação da promessa era algo quase poético dado a figura de linguagem usada. Cristo dissera que o templo seria derrubado e depois de 3 dias reerguido.

• Ele não estava presente, logo nada podia provar a ele que não fora apenas uma alucinação geral dado a saudade e dor de todos.

• A primeira pessoa a vê-lo fora uma mulher e ainda por cima uma muito ligada a Cristo pela gratidão da benção recebida quando da sua conversão. Salientando que era uma sociedade machista.

Era o entardecer da esperança,
cada um dos discípulos e apóstolos
viam a fé diminuída,
os corações
frios.
Todos estes fatores deram sustento à sua atitude.

Exemplos deixados por Tomé

 Uma atitude de Coragem

Se observarmos bem, ele foi corajoso. Simplesmente expôs sua opinião no momento que soube do acontecido.

Para ele era inacreditável e ele o disse. Era uma atitude corajosa esta. Ele poderia fazer como na lenda do rei nu, simplesmente fingir crédito para não parecer incrédulo aos olhos dos outros.
  • Ser fiel a sua opinião
Tomé foi fiel à sua opinião, mas mostrou que havia meios de refutá-la, isto se fosse de forma racional. Para ele a racionalidade era essencial, mesmo em questões de fé. Por este motivo muitos cristãos têm caído ao longo dos séculos, já que são enganados por diversos movimentos pseudo-espirituais. Para eles o melhor é crer antes de analisar os fatos. Jesus dissera antes disto que se alguém dissesse que Ele estava em determinado lugar era para seguir para outro. Tomé estava certo. Na verdade, olhando por este ângulo, ele estava obedecendo ao Mestre (Lucas 17,21 a 24).
  • Conhecimento de si mesmo.

Para crescermos como seres humanos e como cristãos, devemos conhecer nossas fraquezas e limitações. Quando disse que se não puser as suas mãos nas feridas do Mestre, de modo algum acreditaria, Tomé deixa claro o conhecimento de si mesmo. Ele era uma pessoa sinestésica, ou seja, sua percepção do mundo era tática. Não conseguia perceber o mundo pela audição apenas, precisava de mais um sentido, o tato.

Conhecermos a nós mesmo é o que faz com que enfrentemos as dificuldades de forma mais consciente e corajosa. As provações que nos sobrevêm são baseadas neste princípio, para o conhecimento e crescimento pessoal (Romanos 5. 3 e 4).
  • Lutar pelo direito de pensar diferente

Tomé deixa outro exemplo maravilhoso aqui. Para ele, seu direito deveria ser respeitado. Ele não se importou com a opinião alheia. O que importava era o que ele via. Ninguém podia tirar dele seu direito.

A opinião de Cristo

Se analisarmos bem, veremos que Cristo não se importou com a sua dúvida. Ele simplesmente disse a Tomé que seria bendito quem não vir e crer. Não amaldiçoou ao apóstolo, como fazem muitos pregadores em seus longos sermões.

No livro de Lucas (24;29), Jesus deixa claro que os discípulos ali presente poderiam tocar em suas cicatrizes e vai mais além, dando prova de sua presença física (43) ao comer peixe assado. Em algumas traduções ainda comeu de um favo de mel.

Na Prática


De tudo o que aprendemos com Tomé o mais importante sem dúvida é: analisarmos os fatos para termos certeza de que algo provém de Deus.

Jesus, no Sermão da Montanha ( Mateus 24,11) afirmou que se levantaria muitos falsos profetas e enganariam a muitos – menos os crentes como Tomé.

Nem todos que dizem “Senhor, Senhor” adentrarão ao Seu Santo Reino, já nos advertiu Jesus. E também disse que muitos que fazem muitos milagres em seu nome, não são ao menos seus conhecidos.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.(Mateus 7:22-23).

Jesus não despreza o fraco, desde que este creia na sua Palavra e não negue seu nome. (...) Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome (Apocalipse 3-8).





 

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Pastor Sérgio Silveira

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quando a Tristeza Salta de Alegria

Quando a Tristeza Salta de Alegria

Pastor Ailton Soares
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;

Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.

Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? (Mateus 5:44-46)



Orando para abençoar seus opositores – Em determinado domingo vim a Igreja com o coração nublado. Sabendo de minhas responsabilidades como pastor, me dirigi ao obreiros e determinei que iniciassem o culto e desse prosseguimento, afirmando que nem mesmo a bênção apostólica eu ministraria sobre os irmãos. Só Deus e eu sabia como estava meu coração. Estava bastante revoltado contra os meninos da rua que passaram a noite eu dia ouvindo o som na maior altura, atrapalhando nosso final de semana com suas músicas gritantes. Certo é que o obreiro pediu para iniciarmos nossas orações iniciais e ajoelhei-me e tentei orar.

Lembrava-me que tem lutas que só vencemos na oração e ali, ajoelhado, orandoa Deus, senti o perdão entrar em mim e eu pude orar por aqueles meninos, pedindo bênçãos sobre suas vidas. Quando fui chamado a frente para dar continuidade no culto, a já alegria transbordava de meu coração!

Quando o perdão vem sobre nós, quando nos sentimos perdoados, a oração nos cura das nossas mágoas. Só sentindo este perdão é que podemos orar e lançar palavras de bênção sobre aqueles que víamos como nossos inimigos.

Enquanto não abrimos nosso coração o perdão ficamos como quem foge de um lado para o outro resolver o problema, mas nada se resolve.

Sabe o que seu maior inimigo hoje? As potestades do maligno, são elas hoje o seu Golias. Elas vão se aproveitar de seus sentimentos de revolta e dor, para destruir sua confiança, vão te aprisionar no vale. E você só vai sair de lá se perdoar. O perdão é a sua pedra, mas embora pareça que machuca, ele faz as situações restauradas.

A alegria que vem do perdão é a mesma alegria que faz a tristeza saltar de alegria (Jó 41-22) porque é na presença do Senhor, é orando a Ele quue aprendemos a exercer o perdão.

E lembre-se: “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Romanos 12-12).

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ana - um exemplo para a atualidade

                   Ana, uma mulher que fez a escolha certa.


Casa de Oração congregação COHAB JK
Uma oração ouvida.
Um voto a cumprir. Deus é fiel!

Ana viveu em uma época que a maternidade era considerada como uma bênção inenarrável e a infertilidade/esterilidade era vista como um castigo por um pecado cometido pela mulher. Por certo ninguém nunca pensou que um homem pudesse ser infértil e isto era um grande problema para as mulheres que não podiam ter filhos durante muitos séculos.

Na história de Ana fica claro que seu esposo, Elcana, não sofria de infertilidade já que este tinha outra família, como era costume da época. Assim, bastava que algo saísse errado ou seu esposo se afastasse, para que Penina, sua outra esposa passasse a desprezar Ana e maltratá-la por esta não possuir filhos. O coração de Ana obviamente vivia machucado dado as circunstancias em que vivia, mesmo sabendo mais amada que a outra e sendo este um dos motivos que piorava sua situação junto a sua rival.

No observar sua história, vemos que sua situação não roubou sua esperança e mesmo em seus piores momentos ela manteve acesa a sua fé.

Ana, nos idas do sacrifício, subiu a Jerusalém com seu esposo e lá passou por uma experiência magnífica e intrigante, que poderia ser vista por ela sob dois pontos de vista.

  •  Primeiro ela poderia encara a situação vivida no templo pela perspectiva da vítima e sair dali revoltada com o sacerdote Eli, que depreciou sua presença e a julgou como uma bêbada, não reconhecendo em seu semblante a dor que dilacerava seu coração. E isto em sai seria até compreensivo, já que ela estava muito triste com sua situação e para a maioria das pessoas seu estado era já deprimente. Ana poderia sair da presença do sacerdote com a alma ferida e tornar-se uma mulher amarga e sem sonhos. Sua vida com seu marido e sua rival se tornaria horrível e com o passar do dias Elcana poderia até desprezá-la, passando a tratar Penina com mais respeito.

  • Ana poderia também olhar para a situação com revolta contra Deus e tornar sua vida mais difícil ainda, passando a reclamar de tudo e todos. E não vou me alongar nisto, já que também não foi a postura tomada por ela.

Ana contou ao sacerdote sua situação e este voltou seus olhos com misericórdia, abençoando-a ao se despedirem. Ana saiu dali tão segura que passou a se alimentar e com as forças renovadas voltou para sua cidade animada.

Uma vez ao ano
Ana subia ao
templo e via
seu filho.
Três anos se passaram então, e de novo, nos dias dos sacrifícios aquela mulher vai ter com o sacerdote, já de posse de seu filho. Belas palavras ela testifica quando diz: “Por este menino orava eu” e agora o entrega para que seja criado pelo sacerdote Eli, para ser usado nos serviços do templo. Ali ela abre mão de seu filho tão chorado, tão esperado e agora apenas desmamado, que ela trás confiante a Jerusalém.
É muito difícil abrir mão de um sonho, principalmente com ele realizado. As pessoas lutam a vida toda para alcançar seus objetivos e não é normal elas abrirem mão de seus bens tão dificilmente adquiridos. Ana não só abriu mão de seu filho, como se pôs a uma distancia segura dele, reservando-se apenas o direito de vê-lo apenas uma vez ao ano. Quando ia ao templo adorar a Deus e aproveitava para levar uma muda de roupa para seu pequeno Samuel.

Ela reconheceu que um filho deve ser criado para Deus, entregue em seu altar e ali ser deixado para que Deus guie sua vida, mesmo que ele volte conosco à nossa casa, mas em nosso coração esta criança deverá sempre ser do Senhor. A criança que é entregue ao Senhor viverá de forma mais justa diante dEle e por certo fará sua vontade. E ainda trará prazer aos seus pais, pois por certo se portará com dignidade e trará alegria a todos os que o cercam.

Que Deus dê às Ana de hoje a capacidade de entregar seus filhos no altar do Senhor.

Pastor Ailton Soares









domingo, 25 de setembro de 2011

Guardados na Fornalha

Guardados na Fornalha 

Segundo a Palavra de Daniel, capítulo 3, Nabucodonozor, rei da Baiblônia levantou para si um ídolo gigantesco para ser adorado.
Estava naquele lugar 3 judeus, corajosos, fortes, constituídos para administrar os negócios do rei.Quando começou a festa de consagração do ídolo, ao toque dos instrumentos musicais, o povo abaixou-se, prostrando-se aos pés da imagem do rei,
Três jovens não se prostaram.

Os acusadores

Ruínas da Babilônia - No Iraque
Imagem Google
Os caldeus, também servos do rei, eunucos também, vivendo a mesma condição dos judeus, mas tinham por hábito chaleirar o rei. Iníquos, eles correram e entregaram os jovens judeus ao rei.
Nabucodonozor irado, levantou-se e determinou que os jovens fossem levados á sua presença. E tentou um acordo para que os jovens se submetessem à sua vontade. Não se esqueça, os acusadores serão castigados no final.

Aqui atitudes dos jovens nos dão algumas lições importantes:
  • Não ter comunhão com o pecado - Não importa quem você vai desagradar, desde que não desegrade a Deus. Não ternha comunhão com o pecado. O pecado te separa de Deus, se você agradar a Deus, Ele te dará livramento da mão do homem.
  • Adorar somente a Deus - Não importa quem nos afrontam, ou quais os meios que eles utilizam para te atingir. O que importa mesmo é você continuar fiel. Manter sua adoração, não mudar o foco. Em Exodo 20(3 a5) está claro que não devemos prestar culto a deuses estranhos.
  • Determinados não mudaram de idéia - Aquele que coloca no seu coração, servir a Deus em qualquer circunstância, não abre mão de sua decisão, mesmo quandoas provações chegam.Nabucodonozor tenta quebrar o propósito dos jovens e tirar deles a vontade de permanecer fiel. Prometeu-lhes lança-los na fornalha e aquece-la 7 vezes mais, mas eles permaneceram firme em seu própósito.
  • Venceram o diabo - Aqui fica provado que quem  enfrenta o diabo, vê a fornalha esquentar, mas Deus não deixa o crente morrer queimado. Aqui era um teste de fé. Se eles morressem queimados seria a glória do homem, mas Deus tinha outro propósito.
  • Guardados mesmo na Fornalha - Devemos permanecer firmes, não desviar do propósito mesmo frente a dor .Os jovens permaneceram fiel ao propósito de seus corações, então foram lançados no fogo. E quando somos guardados dentro da fornalha, não cheiramos nem a fogo.
 Meios de te destruir

Se tivermos fé, o inimigo pode tentar destruir através do pensamento, através das pessoas, principalmente daqueles mais próximos, mas estando guardados pelo Senhor, não vacilaremos, não deixaremos de lado o propósito que firmamos com Deus.

Quando  a Perserverança gera Testemunho.

Quando perserveramos na fé até nossos inimigos são obrigados a louvar o nome do Senhor.Quando Nabucodonozor viu que aqueles jovens estvam na fornalha passeando lentamente, viu que o Senhor era maior que seus desejos.Ele, o rei, podia mandar matar, mas não podia manter a vida.
O rei Nabucodonozor começou aí a louvar a Deus e determinou que em todas as cidades de seu reino o nome do Senhor Deus fosse louvado. 
O perigo de confrontar a Deus e a Misericórdia alcançada no arrependimento

Ruínas da Babilônia  - Iraque
Imagem Google
Tempos depois, o rei Nabucodonozor desviu-se de sua fé, afinal era uma fé adquirida pela observação, ele não era convicto de sua conversão, por isso desviou-se. E passou por uma situação terrível, mas no final ele teve vitória.
E esta é outra história. No entanto vale lembrar que se por acaso nos afastarmos dos planos de Deus é necessário fazermos a conversão, mudar o caminho e voltar ao ponto de partida. Então Deus se fará presente em sua vida e te livrará do mal.

A fé gera, cria uma situação onde Deus opera sua Justiça. Isto porque se observarmos a Palavra nos tornaremos cada dia mais uma terra melhorada, uma terra boa (Lucas 15-8). 
E Lembre-se: Testemunho gera testemunho, fé gera fé, perseverança gera perserverança, luta gera vitória, foco leva conversão.

E foi exatamente o manter o foco que trouxe vidas para o Senhor.Se aqueles joevens não mantivessem o foco, toda uma nação não teria conhecido ao Senhor.


sábado, 24 de setembro de 2011

Lucas 24 – 13 – O Encontro de Emaús

Lucas 24 – 13 – O Encontro de Emaús

Os seus discípulos já abandonara o Senhor na morte. Só João permaneceu presente na cruscificação, a o lado de Maria, sua mãe. Os demais esconderam-se. Na verdade quase todas as pessoas que cercavam Jesus criam em uma redenção política.
Agora dois deles vão de volta a Emaús, a um lugar pobre, distante do lugar que era para ficar. Iam falando das características de Jesus enquanto profeta – havani. No caminho eles encontram um peregrino.
Um viajante que, a princípio, aparenta não ter idéia de quem seja Jesus. Então eles contam como era Jesus. Contavam-lhe que depositaram suas esperanças , mas então ele morreu.
Não fique triste se você depositou alogo nas mãos de Deus, mas não consegue ver a luz, não fique triste, porque mesmo quando desistimos, o Senhor vem a nosso encontro.
Vocês não entendem, disse Jesus, e os chama de néscios, ou sem inteligências. Sim, porque eles afirmavam que as mulheres vira o Senhor em visão e o túmulo vazio, mas eles julgavam que fosse uma visagem, uma perturbação feminina.
Tomé não creu, mas ele não foi só ele o incrédulo. Eles, naquele caminho, estavam tendo um encontro maravilhoso com o Mestre, estavam tendo a alegria de sua presença, mas eles nem percebiam os sinais, não reconheceram Jesus.
Jesus ama e quando Jesus ama move céu e terra pra te fazer voltar ao lugar da benção. Ele sabe onde a benção esta, onde haverá renovação da esperança.
Aqueles homens, por causa da dor, tinham perdido a percepção.

Percepção é a capacidade de ver no detalhe. Ver ou reconhecer o que realmente é.
Sabedoria, Conhecimento e Percepção.
Davi, quando estava preste a destruir Golias, viu o crescimento, viu a isenção de Imposto, a possibilidade de entrar para a família real, mas não foi um visão simplesmente, foi percepção, ele viu além.
Então, devemos ir além, ver além. Davi viu diferente dos soldados de Israel,porque ele já tinha a precepção de líder.Rei ver diferente de servos. Só quem tem tencência de líder sabe ver além. Aqueles dois discípulos tinham perdido a percepão, quando eles chegaram perto da casa deles, fez sinal que is passar,
Então os dois discípulos o convida para entrar na casa deles, para cear com eles.
Na hora de orarem pelo alimento, Jesus tomou o pão e depois de orar, partiu o pão e só agora eles o reconheceram.
Então eles voltam para Jesus, imediatamente. Esqueceram-se dos perigos da noite e seguiram para Jerusalém. Era em Jerusalém que viria o Espírito Santo, eles deveriam ficar unidos, esperarem juntos na promessa.
Quando o crente percebe que Jesus veio ao seu encontro, o crente não quer mais sair da presença.
Quando foram informados pelas mulheres que Jesus tinha ressuscitado, o que fez com que eles nào acreditassem foi simplesmente porque eles tinham medo, não tinham ainda o Espírito Santo.
Estes mesmos homens seriam os formadores de grupos que dariam corpo à Igreja do Senhor, aquela mesma que a Palavra afirma: Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mateus 16:18).
Os discípulos criam que tudo tinha terminado, mas na verdade estava apenas começando. Eles estavam desanimados, se espalhando pelo medo, crendo que tudo acabara. Ali, fugindo de Jerusalém, desanimados, amedrontados, eles não poderiam se quer imaginar o tamanho do que estava para acontecer. Estavam iniciando ali a Igreja do Senhor Jesus.
Eles voltaram a Jerusalém e ali ficaram até que foram revestido do poder de Deus. E depois disto jamais esconderam-se.
E por isto o Evangelho chegou até nós!
Pastor Ailton Soares
O Encontro de Emáus

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mateus 5 – 4 Deus enxuga nossas lágrimas

Mateus 5 – 4 Deus enxuga nossas lágrimas

Esperar, confiar e ter sonhos. O choro vai passar!




Mateus 5 é o Sermão da Bem Aventurança, cada versículo inicia-se com a Palavra Bem aventurado, dizendo sobre as benção que existem em determinadas situações. O versículo 4 diz: Bem- aventurados os que choram, porque eles serão consolados(;) (Mateus 5:4).
Quando Jesus diz que quem chora é feliz esta se referindo aos sentimentos humanos e não que Ele faz com que as pessoas sofram e choram. Na verdade o Senhor quer a nossa felicidade. Afinal, Ele veio à terra com intuito de salvar o homem.
Quando diz que é feliz o que chora, é porque quem chora ainda tem sentimentos. Chora porque tem coração de carne. E Deus se preocupa com isto, que o ser humano mantenha intacta sua sensibilidade: E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne (Ezequiel 36:26).
Jesus conhece os sentimentos humanos, Ele se fez homem, deixou sua condição de Deus e assim conheceu todos nossos sentimentos. A solidão, a dor, o luto e as lágrimas. Quem chora ainda tem sensibilidade, ainda ama.
Quando nos sentimos só, geralmente choramos, mas aquele que ama, que tem em si sentimentos nobres pelo próximo sofre menos, pois tem com quem dividir sua dor e a solidão se desfaz. Até porque a maior solidão é a solidão de quem não ama.
Esaú vendeu sua primogenitura.Esaú chorava de arrependimento, ele perdeu a primogenitura, mas não perdeu sua alma. Usando-se de um momento seu de fraqueza, Jacó, seu irmão, tirou-lhe o direito da promessa, ao troca-la por um prato de lentilhas. Mas Esaú perdeu o direito a primogenitura, mas não perdeu seus sentimentos, sua alma, irritou-se com o irmão, o perseguiu, o perdoou, amou e diz a Bíblia que juntos, enterraram o velho pai, Isaque.
Bem aventurados os que choram – Davi chorou: Tem misericórdia de mim, ó SENHOR, porque estou angustiado. Consumidos estäo de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu ventre (9). Porque a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos de suspiros; a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem (Salmo 31 - 9 e 10).” Davi, em muitos de seus Salmos, mostra a dor que às vezes toma o seu coração, mas mesmo em seus piores momentos, ele não perdeu sua confiança, sempre tinha os olhos postos no Senhor Mas eu confiei em ti, SENHOR; e disse: Tu és o meu Deus” (Mateus 31 - 14).
Bem aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Sim, serão consolados, consolados por seus sonhos, por suas esperanças. José tinha muitos motivos para chora, mais ele tinha um sonho E ele tentava realiza-lo em todo o tempo. Na casa de Potifar passou de escravo a administrador, na prisão, de condenado a mordomo dos presos de faraó e, depois de interpretar os sonhos do copeiro do rei, ele passou a ser o Segundo homem do Egito. Isto porque ele passou do choro a esperança. Assim, são Bem aventurados os que sonham, os que tem idéias.
O segredo de Davi e de José era a fonte onde buscavam socorro, o salmista disse: O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra (Salmos 121:2). E José confiava tanto no Senhor, que quando seus irmãos, temendo por suas vidas, foram conversar com ele,ldepois de ele ter se apresentado a eles como o irmão tido por morto, afirmou: Pelo que Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gênesis 45:7). Em resumo, o que todos estes tinham era a certeza de que Deus enxugava suas lágrimas. E nada tira a esperança daque le que crê em Deus e pondo sua confiança em deus, nele espera.Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” (Salmos 40:1).
O melhor a fazer, é crer que Deus enxuga suas lágrimas.

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