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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Relato do Filho Pródigo

Relato de um Pródigo
O importante é saber que Deus nunca deixa de nos amar
Obreiro Cássio Soares
"Este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado." (Lucas 15 - 24)

 A glória desta última casa será maior que a primeira, diz o Senhor dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos (Ageu 2 - 9).
Quando uma pessoa se afasta da Palavra, seu coração fica oprimido, seus passos ficam incertos e quando ele percebe a ausência de Deus, todos os outros dias é um constante prometer a si mesmo que vai voltar.
Amanhã eu volto, amanhã eu vou a igreja, mas cada dia vai ficando mais distante esta volta, o retorno vai ficando todo dia para depois.
Existe a sede, a necessidade de voltar a beber da fonte. Mas as dificuldades aparecem do nada e oprime a nossa vontade, o nosso desejo de retornar à Casa do Pai. Às vezes, é como se estivéssemos preferindo as bolotas, mas a fome, o desejo de comer do melhor ainda está ali. Estamos aceitando ser nem que seja servos de nosso Pai.
No dia que conseguimos retornar, nos vemos de novo como se na olaria de Deus. É por isto mesmo que Deus nos vê como vasos de barro.
Não somos de vidro, somos de barro, que quando quebrados podem ser refeitos. O vidro, quando quebrado para nada serve, seus cacos se inutilizam para fazer outro vaso, barro não. Barro é de novo amassado e moldado, antesde enfim ir ao fogo.
De volta a casa do Pai olhamos e vemos o tempo que perdemos comendo mal no mundo.
Quantos morreram sem ouvir nosso testemunhos? A quantos não preguei? A quantos deixei de falar do Amor de meu Pai? Estas são as perguntas que nos assombrarão volta e meia a nossa mente e, serão anuladas sempre pelo Espírito Santo, que nos consola nestas horas de ansiedade e arrependimento.
Ali na Olaria de Deus somos restaurados em nossa estrutura, voltamos a ser o que éramos, vaso de barro apenas, prontos para ser manuseados pelo Oleiro.
Só que depois de reconstruído podemos ver que nossa nova condição é bem melhor do que a primeira. Que a glória de nossa segunda casa pode ser permanente, pois é maior.
É muito bom poder dizer: Estou feliz, de volta a minha Igreja, a Casa de meu Pai, em comunhão com os meus irmãos, que oraram por mim, dia a dia, para que eu voltasse aos Caminhos do Senhor e a me reunir em comunhão com eles.
E saber que o Pai em festa diz: Festejemos, pois o meu filho que estava perdido foi achado!

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