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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vivendo pelo que acredito [Pr Ailton Soares]

Vivendo pelo que acredito


Quando o que quero pode corromper minha Fé...
Lucas 15-11

Introdução





A história do Filho Pródigo é o resultado da luta de um egoísta, pelo que acredita ser seu direito. Existem pessoas que fazem de tudo para conseguir o que deseja e não importam-se com os feridos e pisados durante sua luta. Até porque a luta de um egoísta é sempre pelo caminho mais fácil, o da destruição.

Um egoísta em busca de seus objetivos não preserva os sentimentos de ninguém, nem daqueles que deveria amar e, passa em cima até daqueles que os apoiam.





O Filho Pródigo

Vivendo pelo que acredito?

O Filho Pródigo tinha por sonho viver livre e não estava se importando como isto iria acontecer e quem seria ferido no processo.
Aquele jovem tinha uma visão errada de sua própria vida, acostumado a viver em segurança ao lado do pai e da família, não conhecia as maldades das pessoas que viviam longe deles. O que ele via apenas era que estava vivendo sem liberdade, afinal o pai era a autoridade da família.
Pode ser que seu desejo de viver de forma prazerosa, dilapidando a herança em vida, tivesse colocado em seu coração a pressa pela morte do pai. E como ela não acontecia nunca, eis que ele resolve pedir sua parte na herança. Imagine o quanto ele deve ter insistido!
Sim, provavelmente ele tenha insistido demais, por isso aquele pai, para evitar uma confusão no lar, acabou por realizar seu desejo. Afinal, herança é assunto de testamenteiro, e não de herdeiro. Em todas as culturas, os herdeiros só devem preocupar- se com a herança quando chega o momento do inventario, até lá, cada um vive sua vida a seu modo.
Aquele jovem queria sua herança para desperdiçar. Na verdade não sabia o valor de conquistar pelo trabalho, teria muito prazer em dilapidar de forma desordenada

Nós também agimos assim, Queremos ensinar o Senhor trabalhar. Mas não é da nossa maneira, Deus, como Pai, sabe o que é melhor para você. Você não pode deixar Jesus, apara fazer sua própria vontade.

De herdeiro a servo





O herdeiro de uma grande fortuna agora fazendo um trabalho desprezivo. Geralmente quando contamos uma história, baseamos em nossa própria cultura. Então, os personagens desta história são judeus e, sendo assim, imagine o que é para um judeu tornar-se cuidador de porcos. Afinal, os judeus consideram porcos um animal imundo. E aquele jovem, que fora criado co todo o conforto, que tivera dinheiro para gastar com os amigos e com mulheres, agora passava fome, desejando comer as alfarrobas que eram lançadas aos porcos.

Ali, vivendo na miséria, entre o mal cheiro dos porcos e seu remorso, o jovem lembrava da vida dos servos de seu pai. Estes viviam melhor que ele ali.
Foi na mais baixa situação que aquele jovem conheceu o arrependimento.
Decidido a humilhar-se a condição de servo, o jovem resolveu voltar ao seu lar. Estava aceitando trabalhar pelo pão, desde que fosse na casa de seu pai. Sabia que ali seria bem recebido, entre os seus iguais.
A Surpresa
Alfarrobas
Houve festa quando ele voltou. Ao contrário do que acreditava, o filho não foi ser servo de seu pai. Na verdade sua volta foi motivo de festa. Afinal, era o retorno de um filho.





Assim é com o homem que volta ao Senhor. A Palavra afirma que há festa no Céu quando um pecador se arrepende.

Aquele jovem recebeu um anel, que é na verdade a assinatura do perdão, o voltar as origens, para as famílias importantes o anel era como um brasão, mais fácil de ser encontrado ainda em nossos dias. Aquele anel mostrava a sua condição, significava sua honra, seu retorno ao lugar na família.

Deus não castiga o que se arrepende e volta. Bem, Deus não castiga ninguém, nós somos alcançados pelo que plantamos - a Lei da Semeadura – e pelo que as outras pessoas nos fazem.
Para Deus o importante é festejar a Salvação do que retorna à Verdade.

O outro filho

1- Questionou o pai




O pior que alguém pode fazer, é repetir o erro dos outros para justificar os seus. Um questionou e lutou pelo que queria, se perdera pelo mundo, agora o outro, vinha questionar também.
Não podemos questionar o Senhor quando alguém é abençoado. Se você recebe pouco, a culpa é unicamente sua, porque você pede pouco.
Pedir e não recebei... (Tiago 4-3 e 4).
  1. Não sabia aproveitar o que possuía.
Não podemos ser como o filho pródigo, que pede, recebe e vai gastar o que recebeu no mundo, desperdiçando sem pensar naquele que abençoou a sua vida. O filho que abandona a casa do pai é aquele que que aceitou o Senhor apenas para ter a bênção e ao recebê-la, abandona o abençoador.
Só que também não podemos ser o filho que fica ao lado do Pai, mas não aproveita os bens que vem de Deus, não pede e nem toma para si o que lhe é de direito.
    Conclusão
Temos que pedir e usufruir na presença de Deus. Isto é o mais importante.
É também importante não esquecer que não podemos realizar nossos sonhos, destruindo os sonhos dos outros. Jamais devemos subir usando as outras pessoas como degraus ou trampolim. Pessoas são pessoas e devem ser respeitadas pelo que são. Talvez seja esta a maior lição deixada por este filho, a necessidade de respeitarmos as pessoas que amamos e investem em nós.
Aquele jovem lutou pelo direito de defender seu ponto de vista e foi esmagado pelo que acreditava. Às vezes o Caminho do Prazer é na verdade o caminho que nos levará à morte.
Já com o filho que ficou, mas estava conformado em viver à sombra do pai, aprendemos que precisamos deixar claro o que queremos. Seja na vida espiritual, ou em qualquer esfera humana. Se você pensar bem muitos casamentos estão sendo destruídos por isto também. O que você está na mão, mas se você nosso deixar que quer, não vai ser feito, não vai adquirir de fato. Se é seu, agradeça e use, seja feliz.
Aqueles dois filhos agiram errado, cada um de seu lado.
  • Um pediu mais gastou,
  • O outro não pediu e não recebeu e ficou murmurando.
Agora você pode pedir e receber e, louvar a Deus por isto.

Link para Alfarrobeira na foto ou Leia Aqui.


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