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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Movimentos Espirituais - Parte II - Ir contra a Maldade é ser Bondoso

Ir contra as maldades é ser bondoso
(Pastor Sergio Carlos da Silveira)
Jesus combatia o que não era de acordo com a Palavra. Ele via as pessoas deturpando os direitos de outras e lutava pelos direitos dos mais fracos, dos sem voz. No templo, no livro de Marcos, Ele acabou com o Comércio dentro do Templo. Ele defendeu-nos por bondade, por seu amor a Justiça. Veja o que Ele disse nesta ocasião: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões' - Marcos 11:17). Sim, infelizmente muitos tem transformado a Casa do Senhor em Centro de Recuperação de Nome e Crédito no Céu e nada de falar contra os pecados que atingem o corpo espiritual. Comer ou deixar de comer algo não influencia na salvação de pessoa alguma, mas falar algo como se Deus o mandasse sem ser, atrapalha a vida dos ditos profetas, e das suas vítimas. Sim, devemos observar as pessoas que recebem uma 'profetada' como vítimas de sua própria ignorância e falta de entendimento. E quem pode defender estas pessoas? Os pastores e líderes, apresentando a Palavra sem vícios, sem rodeios. Veja esta mensagem: Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hebreus 4:12) A Palavra serve para discernir sim o que é de Deus e o que não é de Deus. O Espírito Santo não faz confusão e os meninos na fé geralmente não possuem conhecimento bíblico suficiente para entregar uma mensagem baseada na Palavra, por ai pode-se verificar de onde vem tal mensagem entregue por um profeta neófito. Já o carnal, mesmo que tenha conhecimento bíblico, ele tem toda uma postura que mostra quem de fato ele é. O Senhor Jesus nos advertiu que existiriam falsos profetas: Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores (Mateus 7-15), mas Ele mesmo nos ensinou identificá-los: Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? (Mateus 7-16).
Muitos sentem-se ameaçados pelos tais profetas que vivem a dizer que não se deve tocar nos 'ungidos do Senhor', mas falar em línguas e entregar profecias não demonstra santidade de ninguém, afinal em todas as outras religiões há algum tipo de manifestação deste tipo, mas o que o Senhor disse sobre estas pessoas? Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mateus 7-21).
Somos enganados por nossa excessiva crença nas pessoas que se dizem espirituais, mas o Senhor Jesus deixou para nós bases específicas de defesa da nossa fé.
Muitos pastores passam dias, horas e todo o tempo dos cultos agredindo as outras religiões, seitas e heresias, tratando de colocar medo nos fiéis, mas não limpam as feridas das ovelhas do Senhor, não ensinam-lhes reconhecer o que é campo bom para pastar e o que são abrolhos.
Muitos dizem que não são responsáveis por tirar o joio do meio da Igreja e isto não poderia ser mais errado. Somos sim responsáveis, não por tirar o joio e sim por não cuidar do trigo. Se analisar bem a Parábola do Trigo e do joio, pode-se observar que os trabalhadores que reconheceram o joio, permitiram que este fosse semeado entre a boa semente por dormirem. E hoje muitos pastores estão permitindo que o joio seja semeado em meio ao trigo, simplesmente por fazerem como aqueles ajudadores do dono do campo, dormirem em serviço.
O joio deve ser combatido com trabalho ativo não só na maior distribuição de semente de trigo sobre a Terra, mas também pelo atento cuidado para com as plantações, para que no meio não caia da semente maligna.
Por aqui cai a defesa de muitos pastores que alegam que não se deve arrancar o trigo. Na verdade não devemos permitir nem mesmo que ele seja semeado. Cuidar das plantações do Senhor é obrigação de seus ajudadores, que somos nós. Principalmente os líderes, seja de Igreja, de grupo ou congregações.
E mais, não quer muito joio, semeie mais trigo!

Pastor Sergio Carlos da Silveira &
Elisabeth Lorena Alves

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