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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Amar o próximo e tolerar suas fraquezas é nosso dever!

Amar o próximo e tolerar suas fraquezas é nosso dever!
Elisabeth Lorena Alves
Leitura Bíblica
Romanos 14
1 Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos.
2 Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come só legumes.
3 Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus o acolheu.
Romanos 15
1 Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.
2 Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.
3 Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.

Paulo, ensinando a Igreja que estava em Roma, adverte-os para agirem com amor ao confrontar os que eram fracos na fé: Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos (Romanos 14-1). E ele advertiu assim, pois é comum as pessoas agirem desta forma. Infelizmente ele o fez por ser um grande conhecedor do ser humano. Isto é algo muito comum entre as pessoas. Para darem razão as suas próprias fraquezas, é comum o ser humano apontar a dos outros. Mesmo quando aparenta querer ajudar.
Quando o acontecimento se dá entre os que acreditam em Deus e o servem, esta fraqueza pode aparecer, mas o verdadeiro cristão deve perceber que existe esta possibilidade e fugir dela, afinal isto é o que chamamos de aparência do mal. Quando deixamos de lado os nossos próprios interesses e voltamos nossos olhos para os que precisam de nós, estamos agindo de forma acertada, pois é isto que o Senhor Jesus nos ensinou: Amar ao próximo como a si mesmo (), afinal, quando amamos alguém assim, é natural que não queiramos expor as fraquezas deste ser amado, na verdade o protegemos da maldade dos outros.
Jesus fez isto por nós, entregou-se a morte por nós, mesmo não sendo nós merecedores desta maravilhosa Graça. Quando veio ao mundo e se permitiu viver uma vida humana Ele nos provou que amar alguém como a nós mesmos, é abrir mão de nossos direitos em favor dos direitos deste.
Aceitar as fraquezas de nossos irmãos é algo nobre, conversar com ele, respeitando-os e o versículos 3 de Romanos 14 nos ensina que devemos não julgar a quem Deus chamou: Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus o acolheu (3). E claro, este não é o nosso dever, julgar as pessoas, devemos ajudá-las em suas fraquezas e se nos decidimos a fazer isto, devemos deixar de lado nossos próprios preconceitos, afinal acreditamos que não vivemos para nós mesmos: Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si (Romanos 14-7). Assim sendo, se vivemos para o Senhor e por Ele morremos, devemos cuidar daqueles que Ele ama e por quem morreu: Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos (Romanos 14-9). Claro que não somos responsáveis pelos atos de alguém, embora queiramos ajudá-lo a ter maior comunhão com Deus e mudar de atitude, desde que através de nossa amizade, já que a mesma passagem deixa claro a quem pertence a responsabilidade diante de Deus por seus atos: Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus (Romanos 14-12). Se mesmo amando alguém e cuidando deste, perdemos a nossa vida, a responsabilidade dos atos daquele que precisou de nós será sempre dele e será ele que prestará contas a Deus, sendo assim, amemos uns aos outros e ajudemos aqueles que precisam de nós. Do resto o Senhor cuidará a seu tempo.
Deixemos de lado o nosso hábito de julgar para que possamos viver em paz com Deus e com o próximo: Portanto não nos julguemos mais uns aos outros; antes o seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão (Romanos 14-13).
Amar ao próximo é também tolerar-lhes as fraquezas. Aprender a perdoar o próximo é nobre, mas difícil, pois quando agimos assim, assumimos que nós também somos passíveis de erros quanto a nossa fé. E estamos todos sujeitos a cair: Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia (I Coríntios 10-12).

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