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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Moisés, um exemplo de oração



Salmo 90
 Como é bela  a oração de Moisés, registrada no livro de Salmos. O servo  de Deus louva ao Senhor por sua grandeza, por seus benefícios. Justo ele, Moisés que conheceu todos os extremos da vida humana. Nasceu jurado de morte, como os demais meninos que nasceram em seus dias na terra do Egito. Livre da morte por uma atitude inteligente de sua mãe, que resolveu enviá-lo para longe de si quando percebeu que já não podia esconder seu choro e sua existência, foi levado a viver na casa de Faraó, o inimigo de seu povo e foi criado entre a riqueza. A este extremo, mais uma vez a morte se avizinha dele e temendo a morte foge indo viver como fugitivo, como criador de gado pelas montanhas. E de volta ao Egito, agora como inimigo declarado da casa que o criou. Terminou seus dias sonhando com a Terra Prometida, que viu de longe. Mas Moisés nunca perdeu a fé.
Imagine o que estava passando em sua vida, qual sofrimento tentava oprimir seus dias e pensamentos quando ele disse: SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração  (v.1). Provavelmente ele estivesse comparando suas dores  com as dores de seu povo a muito tempo sofrendo nas garras da escravidão. Mas ele cria na existência de Deus, no seu poder, em sua grandeza, pois afirma: Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus  (v.2).
Entende que o tempo de Deus não é como o do homem: Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite (4), isto por si só é uma das maiores lições que deixamos de aprender. Na verdade esta visÃo do dia que Moisés desenha em sua oração, nós deveríamos copiar e colocar em locais estrtégicos para não nos esquecermos da fragilidade do dia, de sua natureza passageira: Tu os levas como uma corrente de água; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce (v.5). De madrugada floresce e cresce; à tarde corta-se e seca (v.6).
Logo depois ele descortina su própria condição de pecador diante do Senhor, apresenta a Deus as iniquidades de seu povo, como um pecado individual e demonstra seu arrependimento ao clamar por sabedoria: Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios (v. 12).Implora pelo perdão do Senhor: Volta-te para nós, SENHOR; até quando? Aplaca-te para com os teus servos (v. 13).Demonstra sua necessidade de alcançar a misericórdia do Senhor: Farta-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias (v. 14), deixando claro sua necessidade de encontrar alegria em nosso Deus. Mostra que só no senhor encontrará consolo para suas aflições: Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal (v. !5). Mostra a necessidade de perceber a Grandeza do Senhor frente sua própria pequenez: Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos (v. 16). 
E termina sua oração pedindo que o Senhor derrame sobre sua vida unção e graça em forma da manifestação de sua formozura e confirmando que ele e se povo, são apenas criaturas de suas mãos:
E seja sobre nós a formosura do SENHOR nosso Deus, e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos (v. 17).
Este é um exemplo de oração muito válido para todos nós, pois em nenhum momento Moisés se engrandece de ser um servo do Senhor, chamado a um propósito tão grandioso. Pelo contrário, ele se mostra como um pecador qualquer, reconhece sua necessidade de receber misericórdia e confirma sua posição de criatura, obra criada pelas mãos de Deus.
Que possamos entender o que somos, aprender com este homem grandioso o valor de reconhecermos nossa real posição. 

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