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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Amem também em palavras



Amar em Palavras

Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém.
Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam.
Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém.
Filipenses 4:20-23

Lendo um versículo indicado por um internauta, acabei me deparando com estes versículos deixados para nós pelo apóstolo Paulo. Lendo-os observei que não costumamos ser carinhosos uns com os outros. Não nos preocupamos de verdade com os nossos irmãos. Nossos relacionamentos são superficiais e só perguntamos para uma pessoa como ela está e paramos para prestar atenção na resposta, quando precisamos dela.
Infelizmente esta é uma verdade que a maioria de nós conhece bem. Mesmo que não admita.

Talvez seja interessante eu partilhar com vocês algo que me aconteceu anos atrás. Eu trabalhava para a Prefeitura de São Paulo e um dia, vindo do Estacionamento para ao Gabinete da Assessoria, onde trabalhava, encontrei uma colega de trabalho. No automático, perguntei como ela estava e ela, iniciou seu desabafo. Confesso que ao perguntar como ela ia, quem ia era eu passando direto,  mas acabei parando, pois ela tinha o costume de conversar segurando a gente, como se fôssemos de tela ‘touch screen’ que você precisa tocar para fazer funcionar.
Assim, eu que ia passando, com horário apertado, acabei ficando ali, parada ouvindo seu desabafo. Para ser sincera suas preocupações eram de fato vazias, mas para ela era um problemão intransponível, uma verdadeira guerra. Ouvi tudo, até me desgastei emocionalmente e depois segui meu caminho.
Confesso que a princípio revoltada com minha falta de habilidade para deixar uma pessoa falando sozinha. Mas ao chegar ao Gabinete, onde trabalhava, a história de meu encontro com a ‘funcionária  problema’ já era do conhecimento de todos. E mesmo alguns não tendo coragem de fazer brincadeiras diretas comigo, começaram sorrir de minha falta de sorte.
Naquele dia   comecei ver que não estamos de fato interessados na maiora das pessoas e me envergonhei.
Como cristã, minha atitude foi totalmente reprovável. Não agi de forma correta com ela, ao ouvi-la, estava desgastada com a situação e não suportei os quase 50 minutos que passei ali. Só que deste dia em diante passei aprestar maior atenção às pessoas ao meu redor, ver que elas precisam de apoio, de palavra de conforto, de sorrisos, de carinhos, de presentes, tudo o que eu posso fazer de forma gratuita, sem esperar nada em troca.
Aquele dia mudou sim minha forma de ver a vida e hoje sou mais consciente das necessidades alheias, presto mais atenção. Até por saber que em muitas vezes o que a pessoa precisa mesmo é saber que alguém a está escutando, mesmo que não possa resolver nada. Em outras vezes, a solução do problema pode sim vir pelas nossas mãos.

Voltando a Filipenses...
Paulo inicia suas cartas fazendo comentários sobre a vida do povo que a receberia  e se dirige  de forma especial a alguns. Mas termina estas mesmas cartas com saudações finais que abrange a todos.
Este é um exemplo que poderíamos usar em nossas vidas, transformando em bênção os desejos que tenhamos para os demais.
Amar é uma atitude sim, uma escolha, mas podemos demonstrar com palavras de amor e atenção, com pequenas atitudes que mostram as pessoas que realmente  nos importamos com elas.
Que tanto o modo de agir de Paulo, como minha vergonhosa experiência sirvam a todos por aprendizado.
E que todos vocês permaneçam na Graça de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

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