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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Meu Erro E A Vida Dos Outros

Meu Erro E A Vida Dos Outros  |  Pr. Olavo Feijó

Jó 19:5 - Se deveras vos quereis engrandecer contra mim, e argüir-me pelo meu opróbrio,

Após repetidas acusações daqueles que se diziam seus amigos, Jó, perdeu a paciência. Abertamente, desabafou: “Vocês pensam que são melhores do que eu e acham que a minha desgraça prova que sou culpado” (Jó 19:5).

Para a conduta dos três “amigos” de Jó, os americanos inventaram um ditado popular – “com este tipo de amigo, quem precisa de inimigo?”. Ver a desgraça dos outros sempre mexe com a gente. Quase sempre, vem a pergunta: “e se fosse comigo?”. Ou, às vezes, surge o julgamento: ‘algo de ruim ela deve ter aprontado, para enfrentar o que está enfrentando’. Pior ainda: em algumas reuniões de oração, há “crentes” que ficam prestando atenção aos pedidos feitos pelos irmãos e, depois, ficam deduzindo quais os tipos de pecado eles devem estar praticando. Ainda hoje, podemos contar com os “amigos”’ de Jó.

O objetivo principal do livro de Jó é a soberania de Deus e a providência poderosa com que Ele nos ampara. No fim do livro, ficamos percebendo que o patriarca também tinha lá os seus furos, na vida religiosa. Desde o princípio, entretanto, existe uma tônica: quanto mais servimos nosso Senhor, mais ele nos permite provações para nosso aperfeiçoamento. Não é aos nossos amigos que devemos explicações. É ao Senhor que devemos abrir o coração, chorar os nossos desapontamentos e aguardar Suas soluções. É o que a Bíblia nos ensina.

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