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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Sogra e Diálogo? Será?

Interferir nos momentos de conflitos é como varrer na hora da tempestade -     quanto mais se varre, mais poeira levanta. 
 
Bem, papo de sogra é difícil mesmo! A Sociedade perpetuou o papel da sogra como megera, como a madrasta da pura e bela Branca de Neve, mas cabe a nós, enquanto representantes da Família, mudar esta posição, desfazer este mal entendido e mudar a visão que o  jovem tem deste símbolo familiar.
Antes de ser sogra, toda mulher foi mãe. Primou pela qualidade na criação de seu filho ofereceu seu melhor, procurou o bem, fez os gostos, serviu café na cama à vida inteira. Agora outra pessoa vai entrar nesta relação e vem com outros costumes, foi criado de forma diferente e a situação será outra. E por certo alguns fatores externos vão atrapalhar as relações que se criam à partir do casamento. Marido e mulher são diferentes, vão se estranhar. Sogra e nora são diferentes também e, logicamente terão problemas. E como as pessoas resolvem problemas de convivência em relacionamento familiares e em outros também? Dialogando.
·       Assumir que existe a necessidade de conversar. E este diálogo, que deve ser sincero e sadio, com certeza fará com que os envolvidos possam ver com mais clareza seus pontos de vista.
·       Respeitar as escolhas dos filhos é também essencial. Assim, sempre que forem conversar, quando a situação envolve todos, levar em consideração estas escolhas e assim, saber que mesmo que o ponto de vista da mãe não vença, não há perdedores, pois o bem do casal deverá prevalecer.
·       Os jovens deve também lembrar que  em algumas situação é necessário ter interferência externa e sendo de alguém que conhece o relacionamento de ambos, o diálogo acontecerá de forma que o bem estar dos dois seja preservado.
·       A mãe não é mesmo a dona da verdade. Mas algumas vezes as suas experiências são de extrema importância quando se necessita e só conhece o que o outro pensa, dialogando.
·       Quando o diálogo se dá por problemas entre os dois e uma das mãe vai interferir, deve-se levar em consideração os desabafos de ambos e falar o que acredita ser certo na frente dos dois, para que não haja má interpretação.


 Ao observar todos estes passos, deve lembrar-se que não existem fórmulas prontas para bons relacionamentos. As experiências são diferentes justamente por que as pessoas que passam por elas também são diversas. Não somos pacotinhos de chá que vem com um modo de fazer específico. Somos pessoas diferentes, como já observamos no início desta conversa, não somos personagens de Conto de Fadas ou de Filme de Terror, que agimos conforme é determinado pelo autor ou roteirista, somos seres que podem escolher quais suas atitudes e cientes que elas trarão sempre consequências. Escolher as consequências é tão possível quanto escolher a semente, afinal, nossas atitudes nada mais são que sementes do futuro, sendo boas, a colheita será agradável.

Por Elisabeth Lorena Alves

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