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domingo, 13 de setembro de 2015

José no Egito



José, sendo verdadeiro em todo o tempo


               Vamos falar de José? José foi um menino feliz, vivia ao lado de seus irmãos, correndo, brincando e criando suas histórias. Mas ele começou crescer e aprender expressar seus sonhos e pensamentos. E como sonhava este  menino! Só que vivendo em uma grande Família, seus sonhos começaram a irritar seus irmãos mais velhos, que já tinha suas responsabilidades e que agora tinha o pequeno sonhador por companheiro e, com a autorização paterna, tinha o dever de verificar as ações dos irmãos e trazer estas informações ao seu pai, Jacó.
               O clima esquentou, pois apesar de José ser o primogênito da casa de sua mãe, não era o primeiro filho de seu pai. O menino sonhador, era também esforçado e isto acabou por trazer problemas à esta Família. O Ódio, a Inveja e o Ciúme começaram apodrecer os laços familiares entre José e seus irmãos (Gênesis 37: 4, 11). E estes sentimentos destrutivos acabaram por fazer surgir nos corações daqueles irmãos a certeza de que José era um empecilho e deveria ser eliminado. E foi assim que conspiraram contra a Liberdade do irmão, vendendo-o como escravo aos mercadores que passavam por ali. Para eles foi o fim do problema, apesar de viverem presenciando o luto do pai, que sentia falta do filho amado.
             Para José foi o começo dos problemas. Ele que era filho do dono, seu pai era um dos patriarcas de sua família. agora estava vivendo de forma grosseira entre escravos. Mas havia algo que o desprezo dos irmãos e a vergonha de sua atual situação não destruíram em José: Sua Determinação.
             Muito se fala nos sonhos de José, mas poucos prestam atenção na postura deste jovem. Sim, ele era jovem. Como escravo não teve privilégios, mas trabalhava com afinco, sem esmorecer. Diferente da passagem do filho Pródigo, que lembrava da mesa do pai, a Bíblia não registra lembranças saudosas do lar e do irmão caçula, que era também filho de sua mãe e que não estava envolvido na confusão que o  maiores aprontaram e que acabou levando-o para longe. Não estou dizendo que ele não lembrasse de casa, de seu pai, de sua mesa farta, MAS ele estava mais preocupado em trabalhar, em cumprir suas tarefas e esta determinação foi que fez ele se destacar entre os demais escravos de Potifar. José era Honesto, exercia seus afazeres de forma competente e agia com retidão, e foram estas qualidades que fizeram com que ele fosse notado durante sua vida no Egito, como  escravo, prisioneiro e depois Governador.
            José não usou sua situação difícil para se acomodar a medianidade, ele não aceitava ser alguém mediano, sua luta era árdua para manter-se ativo, mente e corpo trabalhando de forma conjunta para cumprir seu papel. Ele também não se encostou em sua Juventude para cometer erros. Lembra da mulher de Potifar?  Pois é, ela interessou-se pelo jovem José, mas não foi correspondida e quando cercou-o em situação difícil, onde para muitos não haveria escape, o jovem fugiu. Sim. José não aceitou ser tentado e não pecou contra seu senhor Potifar.
             José, até onde observamos hoje, nos deixa várias lições. É um exemplo de filho, irmão, administrador dos serviços dos irmãos, reto, honesto, competente e sabia desviar-se do mal. Precismos de JOVENS assim em nosso meio hoje, pessoas dispostas a desviar-se do Mal e praticar o Bem e a Justiça. Sim, falta-nos hoje jovens íntegros e justos, pois o comum entre nós é ouvirmos desculpas para o comportamento errados.

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