Translate / Traduza

quinta-feira, 16 de março de 2017

Ser forte ou ser fraco?

Ser forte é uma escolha, uma decisão.
E tanto é que quando Deus escolheu Josué para guiar o povo de Israel, pediu que ele se esforçasse e fosse corajoso. Hoje, muitas pessoas vão se acostumando a ser fracas, moldando-se ao acovardamento e acabam ficando doentes davalma, oprimidas pelos seus temores e seus medos infundados. E, é válido lembrar, esses temores são irreais para nós, que estamos fora da situação e da mente de quem sofre esses terrores. Para elas, seus monstros são reais e estão prontos a atacá-las.

Enfraquecimento

Ser forte é sim uma escolha. É uma decisão, sim, é. Mas precisamos entender que algumas pessoas precisam ser animadas. Josué precisou, Jefté não.
Algumas pessoas, aprendem a ser forte e moldam-se como gigantes emocionais sofrendo. Aprendem com as decepções, com o desprezo, com o desamor. Jefté foi um homem assim. Ele foi preparado pela vida para ser um guerreiro, quando foi chamado para ser juiz sobre aqueles que antes desprezaram-no, ele não formou umlano de vongança, não os castigou ou oos destruiu. Jefté foi e ajudou a todos.
Josué, diferente de Jefté, assumiu uma responsabilidade enorme. Tinha o coração puro, mas não estava pronto para assumir a missão que lhe foi imposta pela morte de Moisés. Ele precisava de apoio, de encorajamento. E Deus lhe deu, quando o animou a ser forte.
Josué  tornou-se um grande líder à partir de seu chamado.
Jefté tornou-se um grande líder em função das dificuldades que enfrentou.
Os dois grandes líderes de Israel, reagiram de forma diferente ao chamamento, em comum eles têm a coragem de assumirem as responsabilidades e de exercerem a liderança com coragem.
E poderia ser diferente? Poderia sim. Estamos falando de pessoas e cada uma delas enfrentam a situação de forma diferente. Isso é natural. Jefté poderia ter se tornado um homem de alma doentia, vingativo, no entanto, ele tinha a alma curada e tinha uma capacidade enorme de amar.
Josué também poderia ter desistido de seu chamado, mas ele encarou, aprendeu a ser forte e usou as dificuldades de sua nova função para enrigecer sua personalidade.
Muitos não estão prontos para sgirem assim. As dificuldades dz vida só servem para abatê-los. E porquê? Por serem fracos. Só que a feaqueza deles não é o mal. O mal é a covardia dos que se julgam fortes e investem no enfraquecimento do outro, não animando-o, não incentivando, não auxiliando nas fraquezas. Você é forte? Muito bem!  Mas se há alguém precisando de ajuda e você não se oferece, o fraco é você. Pense nisso e não invista em enfraquecer as pessoas que estão próximas de você. Faça algo para animar a todos, aponte-lhes as qualidades, auxilie-os a abandonar os pontos fracos. É sua responsabilidade suster o outro.

Depressão

Sempre que tenho oportunidade de falar em Encontro de Mulheres ou Reunião para a Família advirto sobre isso. As pessoas costumam rotular as pessoas que sofrem depressão ou adquiriram algum comportamento depressivo depois de algum grande trauma. Não podemos simplesmente abandonar essas pessoas à sua própria sorte, elas, durante muito tempo, deram sinais de que estavam adoecendo, mas as correrias e a mania de estarmos priorizando o que pode ser adiado, não nos permitiu ajudá-las.
Sim! A culpa de uma depressão também é nossa. Muitas vezes estamos tão focados em qualquer outra coisa ou quaisquer outros relacionamentos, que deixamos amigos, esposos, filhos e familiares afundarem no segundo plano de nossas vidas. E eles afundam rápido, quando não notamos seus indícios.
Muitos "espirituais"  dirão que isso não passa de opressão maligna, de falta de oração, de falta de vergonha na cara, de falta do que fazer e lá vai. Só que eles esqueceram de que até Elias, que orava e mais que muitos de nós, também sucumbiu aos problemas. Muitos perguntarão: "E o que houve com Elias?"

Elias sucumbiu à depressão, passou a se questionar; até da sua própria fé, o profeta duvidou; pediu a morte; se sentiu só, e até abusou do sono.
E Deus tratou dele. Deus cuidou de Elias. Alimentou-o, animou-o dizendo que iria falar com ele. E como Deus falou com Elias? Como vento? Não! Com voz de terremoto? Não!  No fogo? Também não! Deus falou com Elias com voz mansa e delicada, ou seja, inquiriu-o com amor (I Reis 19:13,14).
Então porque nós que não somos Deus, que partilhamos a vida cotidiana com essas pessoas, que deveríamos estar atentas aos sintomas de seu adoentamento, queremos tratá-las com arrogância, com nosso "excesso de santidade" e com palavras fortes e ameaçadoras?

Gratos pelo cometário

Siga-nos no Twiiter